Papel
em branco
De
rubra tinta, pinta o amor perfeito
No ton sur ton, descobre-se em meu leito
Tinge,
em meu peito, a bela cor carmim.
Revela
seu sabor, em nuances sutis
E
emoldura, a expor romances gris,
Já
desbotados, neste quadro, enfim...
Mistura,
em tela, beijos sem razão
E,
na aquarela do seu coração,
Corre
o pincel, a desenhar o fim.
Assim,
a solidão é o branco mais cruel
Pois
se não há arco-íris neste céu
Virgem
papel, o que será de mim?
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