No começo era vinho, doce e quente:
Embalar meu amor no seu sorriso,
Beber, gota a gota, o mel ardente,
Perder completamente o juízo...
O tempo foi passando, e o que era doce
Se revelou amargo, mero fel.
A dor me perseguia aonde eu fosse,
Rasgando o coração, frágil papel...
Rôta, cambaleei pelo caminho,
Ainda tonta com a verdade dura
Plantada em minha vida como espinho!
Mas, revelar-me a sua face escura,
Me deu a chance de fazer meu ninho
Noutro lugar, de afeição mais pura...
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário